Intuitio
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<p align="justify">A revista <strong>Intuitio</strong> é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFFS e tem por objetivo a publicação de artigos, resenhas e traduções na área de Filosofia, de modo a contribuir para o desenvolvimento da pesquisa filosófica no âmbito da Pós-Graduação, bem como estimular o debate acadêmico e a reflexão sobre os temas relevantes na área.</p>Universidade Federal da Fronteira Sulpt-BRIntuitio1983-4012Apresentação
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<p>.</p>Evandro PontelFabio Caprio Leite de Castro
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2024-12-102024-12-101721410.36661/1983-4012.2024v17n2.14878A idade da técnica – Uma análise crítica sobre a tese do absoluto técnico de Umberto Galimberti
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<p>A tese de Galimberti no livro <em>Psiche e Techne</em> é a de que vivemos na “idade da técnica”, uma era marcada pela crise do antroponcentrismo, das idealizações sociais e das categorias humanistas. Para afirmar esta tese, Galimberti propõe uma complexa análise, a partir de conjunto de metodologias que vão, pouco a pouco, configurando a sua perspectiva. O foco deste artigo é compreender como se articulam essas metodologias para, depois disso, colocar em relevo que a crítica de Galimberti à Heidegger termina por ceder a um modelo naturalista. Propomos um percurso hermenêutico que enfatiza três momentos do livro: (1) a técnica como condição do humano; (2) a passagem para a idade da técnica; e (3) a análise sobre o absoluto técnico. Depois desta análise concluímos com (4) uma interrogação sobre a possibilidade de reassumir uma abordagem fenomenológica não naturalista ante o primado da técnica.</p>Fabio Caprio Leite de Castro
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2024-11-272024-11-2717212310.36661/1983-4012.2024v17n2.14631Husserl e Galileu
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<p style="font-weight: 400;">O presente artigo tem o objetivo de explorar a crítica husserliana sobre a crise das ciências e da filosofia contemporâneas a partir de uma análise fenomenológica da mudança de paradigma científico inaugurada por Galileu. Segundo Husserl, a perspectiva galilaica de que a natureza se expressa em linguagem matemática se tornou condição de possibilidade para uma nova compreensão de mundo. Isso porque se para os antigos gregos, aos dados empíricos correspondia uma ideia que, sendo acessada, se tornava o fundamento do conhecimento do mundo, com Galileu, para os fenômenos do mundo dado ou pré-científico, corresponde uma estrutura matemática passível de ser intuída a partir da qual se pode determinar esse mesmo mundo tornando-o científico, ou seja, delimitado pela previsibilidade e pela exatidão matemáticas. Desse modo, as pesquisas de Galileu impulsionaram as ciências positivas, ampliaram seu campo de atuação, lhes conferiram certa primazia em relação às demais racionalidades, e lhes garantiram maior eficiência técnica, inaugurando uma nova fase da humanidade na modernidade. Porém, segundo Husserl, se por um lado Galileu descobriu uma nova possibilidade para o progresso das ciências, por outro lado, ele encobriu, por assim dizer, seu horizonte filosófico genuíno, fator determinante para o sentimento de crise contemporâneo.</p>Wellington Carvalho de Macedo
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2024-11-272024-11-2717211410.36661/1983-4012.2024v17n2.14643A literatura engajada em resistência às táticas de morte em Jean-Paul Sartre (1948-1977)
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<p>Como a finitude e a morte aparecem nos escritos políticos e literários de Sartre? Compreendendo essa pergunta em um íntimo vínculo entre escritor e leitor, a condição de ser finito inscreve-se em um nada ontológico e intencional do Para-si e, em seguida, em uma ação de tornar-se essencial no mundo, entre o real e o irreal. Morrer aparece em um acontecimento externo, mediado por forças alienadoras da liberdade, impactando a relação primordial com a literatura (colonialismo, censura, militarização). No período de 1948 a 1977, os temas abordados pela literatura engajada sartriana são: a poesia negra, a militarização da cultura, a ditadura brasileira e o papel do intelectual. O debate sobre a morte, para além da inteligibilidade do Para-si em apreender seu próprio fim, chama a atenção para o debate em torno de grupos totalitários e do fascismo, um desafio a uma literatura afirmativa da vida.</p>Thiago Sitoni GonçalvesClaudinei Aparecido de Freitas da Silva
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2024-11-272024-11-2717212610.36661/1983-4012.2024v17n2.14599Por uma reabilitação ontológica do sensível em Maurice Merleau-Ponty
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<p>O presente artigo tem por escopo refletir sobre o projeto de uma reabilitação ontológica do sensível em Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). Sua filosofia almeja reabilitar o Ser no sensível, aprendendo com o universo da pintura a ver além do visível – seu <em>entre </em>–, ensinando-nos que o Ser se desvela em partes, nunca na totalidade. Isto faz da vida e da criação uma única aventura: reaprender a ver o mundo. Aventura que requer nosso envolvimento contínuo, pois o mundo é inacabado e está por se fazer. Diante disso, veremos como, para o pensador francês, a criação – tanto o ato criativo do artista quanto a retomada da obra pelo espectador – permite refletir sobre nossa participação no mundo da vida, mostrando que somos atravessados por uma passividade fundamental. De acordo com ele, esta passividade não é oposta a atividade. Atividade e passividade são partes de um mesmo fenômeno. Para o nosso estudo, investigaremos os escritos do filósofo em que trata desse tema, especialmente no texto inacabado <em>O invisível e o invisível. </em></p>Amauri Carboni Bitencourt
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2024-11-272024-11-2717212110.36661/1983-4012.2024v17n2.14605Breve análisis de los conceptos de percepción e intuición en la V y VI Investigaciones lógicas (primera edición) de E. Husserl
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<p>La perspectiva adoptada por Husserl respecto a sus Investigaciones Lógicas consistía en considerarlas como un punto de partida, una incursión hacia nuevas sendas y perspectivas, fruto de una exploración inicial en el ámbito de la matemática pura que evolucionó hacia una indagación de la conciencia. Publicadas en 1900 y 1901 (y reeditadas en 1913), estos volúmenes abordan diversos temas y problemáticas desde los dominios de la lógica, la epistemología y la ontología. La metodología empleada en ellas es singular: un retorno a la donación de sentido en la conciencia, acompañado de una exploración meticulosa, podríamos decir exhaustiva. El propósito primordial de este ensayo se focaliza en la presentación y análisis de dos conceptos esenciales dentro de dichas investigaciones: los conceptos de intuición y percepción, pero abordados desde su concepción inicial, es decir, desde lo expuesto por Husserl en esa primera edición, en específico en lo establecido en la quinta y sexta investigaciones.</p>Luis Alberto Canela Morales
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2024-11-272024-11-2717211910.36661/1983-4012.2024v17n2.14382Horizonte e Noema
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<p>Trata-se de estabelecer um perspectivismo fenomenológico em sentido forte, a partir do qual a noção de perspectiva vale como condição necessária, mas também suficiente da aparição. Isso será realizado por meio de um diálogo crítico com a tradição e com a elaboração de um novo ferramental teórico, que segue uma linha de pesquisa já aberta nos últimos anos. Primeiro, com o resgate da teoria da doação por perfis (Husserl) e posterior crítica da relação entre perfil e coisa mesma como fundada e dependente de uma noção fundante de “perspectiva”. Mostraremos que ela não atua mais como parte de um todo (pars pro toto), mas como parte total (pars totalis). Segundo, pela reconstrução do conceito de noema, junto do debate que enseja—Gurwitsch e Merleau-Ponty diante das leituras ditas “fregeanas” da noção — e posterior desconstrução de seu “núcleo” invariante a partir do qual as perspectivas se vinculariam. Se a coisa é ela também uma “perspectiva”, há que se vincular as perspectivas de outro modo, através das suas “margens” e não pelo “centro” daquilo que aparece. Nesta intencionalidade lateral e perspectivista, que propomos a partir da noção de “horizontalidade”, delineada no fim deste projeto, o horizonte pode ser compreendido como total: os fenômenos não “têm” horizontes, mas “são” horizontes. Estes dois passos permitirão passar da reabilitação da i) perspectiva ao ii) perspectivismo em chave fenomenológica. Por fim, interrogamos qual a “subjetividade” implicada nesta teoria, que faz da perspectiva propriamente “vivida” e distinta das versões nas quais a posição do sujeito é derivada de uma dinâmica inconsciente, pulsional ou afetiva da perspectiva (sobretudo contra o perspectivismo defendido por Deleuze).</p>André Dias de Andrade
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2024-11-272024-11-2717212410.36661/1983-4012.2024v17n2.14642Sonhos do conhecimento
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo busca realizar uma apresentação do pensamento fenomenológico a partir da noção de intencionalidade de Husserl e de sua repercussão na contemporaneidade, tendo como ponto central o deslocamento da noção de conhecimento na epistemologia pretendida por Husserl e sua transformação seguinte nas abordagens existenciais do séc. XX.</p>Marcelo da Silva Norberto
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2024-11-282024-11-2817211510.36661/1983-4012.2024v17n2.14687Desde o “hodierno”:
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<p>O tema do artigo limita seu escopo de pesquisa à obra <em>Ontologia: Hermenêutica da Facticidade</em>, de Heidegger. O intuito é indicar como o filósofo opera sua fenomenologia hermenêutica na tentativa de elaboração de uma ciência originária do fato da vida, no que isso toca a facticidade em sua mais imediata dação. Uma fenomenologia hermenêutica da vida fática é investigação que pretende o sentido imediato da facticidade. Heidegger tem evidência de que chegar a tal determinação da vida fática depende de dirigir-se à própria vida em sua constituição cotidiana, o hodierno de nossa época; dependendo, assim, de lidar com as interpretações consolidadas nesse hoje e que condicionam o esforço da vida fática em tomar compreensão de seu si próprio. O presente artigo passa esses contextos em revista analisando-os.</p>Roberto S. Kahlmeyer-Mertens
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2024-11-292024-11-2917212010.36661/1983-4012.2024v17n2.14691Husserl y la condición intersubjetiva del ser humano
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<p>This article attempts to demonstrate the process carried out by Husserl, from his phenomenology, to found the possibility of intersubjectivity among subjects, starting from the analysis of the V Cartesian Meditation. The german philosopher goes a long way to collaborate in making each subject aware of his own nature: we are intersubjective beings called to an interrelation that collaborates with the development of our own subjectivity, when this is developed together with the others around us. In this way it is possible to think of empowering the experience of the subjects by forming intermonadic communities, that is, communities of subjects with spiritual actions that can share intentionalities or certain purposes. From this effort arises the opportunity to give and receive from others based on lived experiences and the exchange of affinities.</p>Diego Martín Ríos
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2024-11-292024-11-2917212210.36661/1983-4012.2024v17n2.14602A (Des)centralização do Ego na Fenomenologia da Vida de Michel Henry:
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<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho busca elucidar a constituição do ego transcendental na Fenomenologia da Vida de Michel Henry (1922-2002). Inicialmente, apresentaremos brevemente a constituição de sentido a partir do ego transcendental conforme proposto por Edmund Husserl (1859-1938). Em seguida, discutiremos a problemática deste ego transcendental, visto que, para Henry a fenomenologia husserliana deixa obscura a região de ser do próprio ego. Henry argumenta que o ego transcendental não se constitui por si mesmo; ele é secundário em relação ao que o constitui. O que precede e possibilita o próprio ego transcendental é a região de ser que Michel Henry denomina como Vida. Deste modo, o ego não se autoconstitui, mas ele surge passivamente desta região ontológica a partir do nascimento transcendental. Uma vez que esta Vida é o fundamento, ela é a condição ontológica que possibilita toda a manifestação. Para este</span> <span style="font-weight: 400;">estudo, serão utilizadas as obras </span><em><span style="font-weight: 400;">L’Essence de la manifestation </span></em><span style="font-weight: 400;">(2011), </span><em><span style="font-weight: 400;">Phénoménologie de la vie: Tome I, De la phénoménologie</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2003), e </span><em><span style="font-weight: 400;">Phénoménologie de la vie: Tome III, de l’art et du politique </span></em><span style="font-weight: 400;">(2003). Portanto, é necessário compreender como opera a radicalização na Fenomenologia da Vida de Michel Henry para alcançar o sentido do fundamento que constitui o ego transcendental, identificado como região ontológica da Vida.</span></p>Piero Disconzi
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2024-11-292024-11-2917211910.36661/1983-4012.2024v17n2.14560Sobre os Diversos Modos de Apreensão do Eu no Itinerário Husserliano
https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/14338
<p>Pretendemos, neste artigo, apresentar as transformações que a noção de Eu ganha no decorrer do itinerário husserliano; desde a sua exclusão do campo de investigação de uma fenomenologia das vivências, tal como ocorre na <em>Investigações Lógicas</em>, especificamente na 5ª investigação, até a descoberta do Eu Transcendental, como polo ao qual os vividos remeteriam, com a instituição de uma fenomenologia transcendental como aparece no <em>Ideias I</em>. Desaguando, por fim, em uma investigação a respeito da gênese constituição deste Eu, tal como será requerida pela investigação fenomenologia de teor propriamente genético. Investigaremos, portanto, as distinções e relações entre estas noções de Eu, em vistas de mostrar que não se tratariam de múltiplos Egos, compreendidos como objetos distintos, mas estes consistiriam em diversos modos de apreensão de um mesmo Eu, a saber, um Eu Funcional.</p>Tássia Vianna de Carvalho
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2024-11-292024-11-2917211910.36661/1983-4012.2024v17n2.14338Alteridade e fenômeno na ontologia de Jean-Paul Sartre
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<p>Objetiva-se, neste artigo, apresentar o estatuto da alteridade e do fenômeno, em Sartre, enquanto dependente da <em>intencionalidade</em>, abordada na Introdução de <em>L’être et le néant</em>. Neste aspecto, situamos a alteridade como distinta da intersubjetividade, enquanto algo mais fundamental, pautando-se em <em>La transcendance de l’Ego</em> e <em>L’être et le néant</em>. Ademais, concentra-se a análise da alteridade na novidade sartriana de <em>transfenomenalidade</em>, possibilitando uma fenomenologia dinâmica, longe dos extremos do realismo e idealismo.</p>Fabrício Pizelli
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2024-11-292024-11-2917212210.36661/1983-4012.2024v17n2.14443Por uma Fenomenologia do Político:
https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/14490
<p>A influência da crítica fenomenológica de Husserl sobre a filosofia política de Leo Strauss é o tema central deste artigo. Analisarei a relação de Strauss com o <em>insight</em> de Husserl, especificamente, sua crítica ao cientificismo e a centralidade do “mundo da vida” para sua abordagem filosófica. Mais precisamente, será mostrado a relação de Strauss com os textos de maturidade de Husserl que vieram a compor sua obra monumental “<em>Die Krisis</em>”. Assim, por meio da visitação de textos, cartas e conferências deixados por Strauss, pretendo mostra que há de fato, forte influência de Husserl em seu resgate de alguns elementos da filosofia política clássica enquanto alternativa de renovação da ciência social e política contemporânea.</p>Elvis de Oliveira Mendes
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2024-11-292024-11-2917212910.36661/1983-4012.2024v17n2.14490A indissociabilidade entre a subjetividade e a facticidade em Sartre
https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/14448
<p>Procura-se demonstrar que a <em>ontologia fenomenológica</em> afasta Jean-Paul Sartre dos realismos e dos idealismos clássicos, uma vez que, embora na aparição os dois tipos de seres se dão conjuntamente, seu método aponta para uma distinção entre ser-Em-si e ser-Para-si. Se no plano ontológico os seres encontram-se separados, fenomenologicamente se nota a união entre eles. À vista dessa confluência factual entre esses dois seres, ensejam-se a preeminência da existência por parte em Em-si e a preeminência da significação por parte do Para-si. Sendo assim, trata-se de mostrar ainda que, na intrincada relação entre objetividade e subjetividade, o Para-si, por possuir o condão de outorgar sentido à realidade ôntica, não se encerra em sua facticidade e é capaz de transcendê-la, em que pese se ver diante de situações incontornáveis e por ele não desejadas.</p>Lucas Marques Lessa
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2024-12-032024-12-03172115Considerações sobre as bases do existencialismo-fenomenológico d’O Segundo Sexo
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<p><span style="font-weight: 400;">Busca-se neste artigo apresentar as bases do pensamento fenomenológico da obra </span><em><span style="font-weight: 400;">O Segundo Sexo</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Simone de Beauvoir. A obra, apesar de não pretender ser, um tratado filosófico no sentido estrito da palavra, desenvolve uma forma assistemática de análise que mescla elementos da fenomenologia e do existencialismo de seu tempo. Contudo, devotada a um tema distinto daqueles tradicionalmente abordados pelas filosofias reinantes de sua época; a condição da mulher. Com essa explicitação busca-se: i) inserir o pensamento de Beauvoir dentro de uma tradição filosófica; ii) sustentar que, mesmo sem pretensões filosóficas, o texto se configura como um texto filosófico; iii) problematizar a análise beauvoiriana da mulher e sua situação a partir da fenomenologia e do existencialismo.</span></p>Lauro de Matos Nunes Filho
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2024-12-102024-12-10172120New phenomenology: a brief introduction, de Hermann Schmitz
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<p>A Fenomenologia resguarda em si um esforço perene de renovação. A auto denominada Nova Fenomenologia, elaborada por Hermann Schmitz ao longo do sex. XX, destaca-se justamente por ser uma vertente que, ao revisitar e revisar a abordagem fenomenológica, mas também por desmontar modelos e concepções filosóficas historicamente herdadas, pretende desvelar novas camadas da experiência humana a serem elucidados conceitualmente. A obra <em>New phenomenology: a brief introduction</em>, de Schmitz, oferece um panorama desta vertente fenomenológica através da apresentação de uma série de temas que tomam como partida a investigação da experiência corporal em sua dimensão involuntária.</p>Eduardo Adirbal Rosa
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2024-12-032024-12-0317211110.36661/1983-4012.2024v17n2.14638