TY - JOUR AU - Pedro Pereira AU - Jéssica da Assumpção PY - 2019/12/18 Y2 - 2024/03/28 TI - A invisibilização dos indígenas e dos negros nas histórias das fortalezas catarinenses e o Ensino de História JF - Fronteiras: Revista Catarinense de História JA - FRCH - ANPUHSC VL - 0 IS - 34 SE - Dossiês DO - 10.36661/2238-9717.2019n34.11034 UR - https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/11034 AB - Este artigo aborda a invisibilização da população indígena e negra na história da Fortaleza de Anhatomirim, através de uma leitura de uma dada historiografia catarinense, e traz a discussão referente às práticas educativas dos projetos envolvendo esta fortaleza e o ensino de história. Dessa forma, apresentaremos o processo de patrimonialização, compreendido em três movimentos: discursos, restauro e usos. Dentre os discursos, elencamos as narrativas provenientes de uma dada historiografia catarinense, marcadamente eurocêntrica, que privilegia as contribuições dos colonizadores europeus em detrimento dos povos indígenas, africanos e afrodescendentes para a formação social, econômica e cultural de Santa Catarina. Além invizibilização da história, a construção do patrimônio nacional foi pautada em uma identidade nacional universal. Mostrarem a possibilidade de um diálogo intercultural, abordando a dimensão imaterial do patrimônio material, a fim de trazer outras histórias, outras memórias de outros sujeitos a partir da relação entre ensino de História, educação patrimonial crítica e emancipadora e o patrimônio cultural pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ampliadas pelas leis 10.639/03 e 11.465/08 para discutir as questões étnico-raciais. ER -