No contexto de Fronteiras: a trajetória da Revista Catarinense de História

In the Frontiers context: the Revista Catarinense de História trajectory

                                                                                               Samira Peruchi Moretto[1]

 

 


Resumo

O objetivo deste texto é narrar a trajetória da Fronteiras: Revista Catarinense de História (FRCH), mostrando como o periódico passou por variadas mudanças desde a sua criação e foi se moldando para atender às expectativas dos leitores, dos autores, agências reguladoras e de fomento, assim como das bases indexadoras nos últimos anos.  Como fontes foram utilizadas as atas das reuniões da associação, dados extraídos do OJS, documentos do acervo da ANPUH-SC, números antigos da revista, entre outros. Notou-se que o periódico tem avançado com relação a atingir as diretrizes das publicações acadêmicas, mantendo o compromisso com divulgação do conhecimento científico e escopo do periódico.

Palavras-chave: Fronteiras: Revista Catarinense de História; Revista acadêmica; Periódicos.

Abstract

The aim of this text is to narrate the trajectory of Fronteiras: Revista Catarinense de História (FRCH), showing how the periodical has undergone various changes since its creation and has shaped itself to meet the expectations of readers, authors, regulatory and development agencies, as well as indexing bases in recent years. As sources, I used: the minutes of the association's meetings, data extracted from the OJS, documents from the ANPUH-SC archives, past publications and others. The journal has made progress in achieving the guidelines for academic publications, maintaining its commitment to disseminating scientific knowledge and the scope of the journal.

Keywords: Fronteiras: Revista Catarinense de História; Academic journal; Periodicals.


 

 

 

A produção e a divulgação do conhecimento científico através de revistas acadêmicas vêm apresentando dinamicidade, acompanhando as tendências das últimas décadas. O objetivo deste texto é narrar a trajetória da Fronteiras: Revista Catarinense de História (FRCH), mostrando como o periódico passou por variadas mudanças desde a sua criação e foi se moldando para atender às expectativas dos leitores, dos autores, agências reguladoras e de fomento, assim como das bases indexadoras nos últimos anos. 

De acordo com pesquisadores e editores que compõem Fórum de Editores de Periódicos da ANPUH-Brasil, “a manutenção e existência dos periódicos, enquanto trabalho de médio e longo prazo, requerem atenção e trabalhos específicos, nem sempre reconhecidos pelas instâncias e instituições que os abrigam” (Fórum, 2022). Nas últimas três décadas, “o lugar e o papel dos artigos científicos publicados nos periódicos ampliaram-se significativamente no campo das Humanidades”[2]. Estas mudanças ocorrem desde o que esperar dos autores e leitores, em grande parte devido à expansão de cursos de graduação e pós-graduação e, em parte, da indução da avaliação feita pela CAPES, a agência de consolidação da pós-graduação nacional. A revista Fronteiras vem tentando manter o compromisso com o escopo da revista e buscando adequar-se às normativas, visando a qualidade das publicações, desde sua criação.

No ano de 1990, foi publicado o primeiro número da Revista Catarinense de História, através da Associação Nacional de História, Seção Santa Catarina. O conselho editorial era composto por Cynthia Machado Campos; Evaristo Kiatowscki; Mariade Fátima Sabino Dias; Henrique Luiz Pereira Oliveira. Estavam na diretoria da associação: Rosângela Miranda Cherem (diretora); Iara Andrade Costa (vice-diretora); Carmen Aidê Hermes Silva (1ª Secretária); Maria Teresa Santos Cunha (2ª Secretária); e Paulo Pinheiro Machado (tesoureiro).

Na apresentação do primeiro número, foi destacado o objetivo da revista, que era ter um espaço para divulgação do conhecimento histórico. De forma poética, os organizadores declaravam que a revista vinha para ocupar um espaço para “romper o silêncio de pensadores solitários”. Ainda na apresentação, declaravam que estavam nas vias de concretização de uma ideia, que visava um “espaço destinado a produzir encontros entre pessoas preocupadas em divulgar experiências pertinentes ao ensino e pesquisa na área de História” (Revista Catarinense de História, 1990, p. 6). A Seção de Santa Catarina já havia sido reativada em 1985 e a revista vinha a cumprir importante papel, que era fortalecer a ANPUH-SC e propiciar a circulação dos resultados das pesquisas na área de história no estado. A equipe editorial registrou que aquele primeiro número era “mais como o primeiro encontro do que propriamente na execução de um projeto temático comum”. E, assim, foi lançada a Revista Catarinense de História.

O periódico era impresso, com distribuição gratuita para todos os associados. Neste primeiro número, foram publicados dez artigos e uma resenha. A tiragem foi de 700 volumes, impressos na gráfica da Universidade Federal de Santa Catarina. A capa foi ilustrada com os Petróglifos da Ilha dos Corais, copiados pelo Padre João Alfredo Rohr (figura 01), na tonalidade lápis-lazúli. As marcas do tempo que aparecem na figura 01 adicionam um tom nostálgico à imagem e nos remetem a lembrar que se foram trinta e três anos desde então.

 

Figura 01: Capa do primeiro Número de Fronteiras: Revista Catarinense de História

https://lh7-us.googleusercontent.com/b7u2DZm7NKZ7KhB5IYZkDnH8B7QFEB57BgxZNcz25Px-mtGGCrV9joqO5hwoNqrjt79sLM98f4PrMsLFPND2YxAcy6hcn-CUQezdLKe0DVa8cRZJ0Clktvl53eMW1fuganjgc11YyNw1oAJGKC-ZCQ

Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/65 Acesso 22 de setembro de 2023.

Passados quatro anos desde a primeira publicação, foi publicado o segundo número em 1994, desta vez pela Editora Terceiro Milênio. A equipe editorial foi reformulada e passou a ser formada massivamente pelos membros da diretoria da ANPUH-SC. O objetivo do periódico foi redefinido e passou a ser: “comunicar o resultado do trabalho dos pesquisadores que se dedicam a clarear o passado da nossa terra a um público ampliado, na expectativa de que este conhecimento ajude a compreensão do presente e a opção do futuro” (Revista Catarinense de História, 1994, p. 3). Neste momento, também foi formada a pareceria entre a ANPUH Seção Santa Catarina e o Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina na condução da revista.

O número foi direcionado à composição de textos que pudessem ser utilizados em sala de aula. No final havia como anexo a lista dos projetos desenvolvidos em 1993, 1994 e 1995, assim como trazia informações sobre eventos acadêmicos que seriam realizados no corrente ano, no Brasil e no exterior. A revista cumpria também o papel de ser um informativo para os historiadores do estado de Santa Catarina, uma vez que os e-mails ainda não eram populares no Brasil, à época. Muito interessante perceber que a revista, antes da popularização da web/internet, preocupava-se em alocar uma série de informações, que atualmente são facilmente divulgadas nas redes sociais ou por correio eletrônico.

Nos anos de 1995 e 1996 foram editados números anuais, ambos pela Editora Insular. A revista contava com o apoio do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina e vários docentes compondo o Conselho Editorial e o Conselho consultivo. No ano de 1997, houve uma pausa novamente, porém, em 1998, dois números foram publicados.

No número 06 de 1998, Rogerio Luiz de Souza, na categoria de representante da equipe editorial, registrou na apresentação que era um grande desafio divulgar os trabalhos inéditos e, visando manter a qualidade da revista, houve adequação às diretrizes de produção e publicação de periódicos, também foi necessária a reformulação de seus objetivos. Sendo assim, a partir deste VI volume, a revista teve uma nova roupagem, com o intuito de ampliar a preferência pela pluralidade temática, de promover o intercâmbio entre pesquisadores e de possibilitar a maior divulgação da produção do saber. Adicionalmente, foi constituído um Conselho Consultivo formado por “pesquisadores e de professores de instituições nacionais e internacionais com o objetivo de emitir pareceres referentes aos trabalhos apresentados” (Fronteiras: Revista Catarinense de História, 1999, p. 5-6). Além dessas mudanças estruturais, a “Revista Catarinense de História” recebeu um novo título: “Fronteiras: Revista Catarinense de História”.

No número 7, publicado em 1999, a revista trouxe outra novidade: passou a publicar textos de pesquisadores estrangeiros. Naquele momento, fazia dez anos da queda do muro de Berlim e as polarizações, sejam políticas, como econômicas, estavam sendo pautadas. A Fronteiras se preocupou em trazer este debate à tona, e trouxe como artigo um texto de Carlo Ginzburg – “Unus Testis: O Extermínio dos Judeus e o Princípio de Realidade”, que debatia a respeito do papel do historiador na construção do conhecimento histórico e sobre as verdades dentro da História. Este artigo foi uma tradução realizada por Henrique Espada Rodrigues Lima Filho de um paper com título original Just One Witness, apresentado no colóquio The Extermination of the Jews and the Limits of Representation, realizado em Los Angeles, organizado pela UCLA, de 25 a 29 de abril de 1990 (Ginzburg, 1999).

Entre os anos de 2000 e 2004 foram publicados 4 números, seguindo a periodicidade. Em 2005 a revista publicou o primeiro dossiê, reunindo textos que participaram de um evento que visou dialogar sobre os 60 anos do final da Segunda Guerra e o processo de Nacionalização no Sul do Brasil. Em parceria entre a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Fronteiras: Revista Catarinense de História, em seu número 13, trouxe o Dossiê Guerra e Nacionalização, divulgando, assim, os textos das mesas e das conferências oriundos daquele evento. O Sul do Brasil foi enfocado, sem desconsiderar outras regiões, por conta das normatizações e medidas repressivas para com os descendentes de ítalo-germânicos que

(também outras etnias, menos representativas no Sul) provocaram um torvelinho de denúncias, de medo, de silêncios, de prisões, de torturas, de interdições, ao mesmo tempo em que se exacerbava uma onda de nacionalismo e a construção de imagens maniqueístas, culminando com repressões e violências (Fáveri, 2005, p. 5).

 

A partir de 2007, do número 15, a revista passou a contar com Dossiês temáticos em todos os números, além da publicação de artigos de temas livres, resenhas, entrevistas, relatos e/ou traduções. No ano de 2009, a partir do número 17, outra importante mudança ocorreu na maneira de publicação do periódico, quando a revista passou a ser publicada no formato digital, através do website: https://www.anpuh-sc.org.br/revfront.htm[3]. Acompanhando as tendências das revistas acadêmicas de variadas áreas, a Fronteiras passou a ser online. Outra alteração foi na composição da equipe editorial, que passou a ser dirigida pela figura do editor. Na ocasião, Janice Gonçalves assumiu tal função e ficou como editora da revista por quatro anos (2009 a 2012).

Janice Gonçalves foi responsável também pela iniciativa de digitalização dos números anteriores. Na carta programa da Gestão da ANPUHSC de 2008-2010, composta por Janice Gonçalves (Diretora, UDESC), Sara Nunes (Vice-Diretora, UFSC), Jéferson Dantas (Secretário Geral, UFSC), Carlos Eduardo dos Reis (2º Secretário, UFSC), Suzana Bitencourt (1ª Tesoureira, UFSC), Márcia Ramos de Oliveira (2ª Tesoureira, UDESC) e pelo Conselho Fiscal: Almir Antonio de Souza (UFSC), Paulo Pinheiro Machado (UFSC) e Paulo Sérgio Osório (UNESC), firmaram o compromisso de “digitalizar e disponibilizar, no sítio eletrônico da entidade, todos os números de sua revista, desde 1990, permitindo sua ampla consulta” (2010). O maior desafio encontrado naquele momento foi a localização dos números anteriores, pois nem todos estavam no arquivo da ANPUH-SC, sediado no Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, sala 12. Foi também nesta mesma gestão que iniciaram as averiguações para a possibilidade de inclusão da Revista no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) – software de hospedagem eletrônica e gestão de periódicos.

A partir de 2012, em função da grande quantidade de textos recebidos, a equipe editorial entendeu que era o momento de rever a periodicidade da revista. Havendo uma significativa mudança, a revista passou a ter publicação semestral, isto é, duas vezes ao ano. No ano de 2013, seguindo a mesma política editorial anterior, a revista foi conduzida por membros da diretoria da ANPUH-SC. Assumiram a frente do periódico Marlene de Fáveri e Núcia Alexandra de Oliveira. As editoras seguiram à frente do periódico entre os números 21 e 25. Nos anos seguintes, passaram a conduzir a editoria da Revista um editor, que compunha a diretoria da ANPUH-SC, e os respectivos organizadores dos dossiês temáticos.

Assumi a função de editora revista no segundo ano como Diretora da ANPUH-SC, em 2017. A revista vinha sendo produzida fora de um sistema de editoração de revistas e fizemos algumas tratativas com Instituições do Ensino Superior, que ofertavam o curso de História, para que incorporássemos aos seus SEERs, porém, não obtivemos sucesso.

Foi então que decidimos fazer um projeto para solicitação de incorporação da revista ao SEER da Universidade Federal da Fronteira Sul. O recém-criado Programa de Pós-graduação em História[4] estava esboçando um periódico para articular as redes de pesquisas sobre Fronteiras, Migrações e Sociedades; e a revista conseguia comprimir a função, caso fosse gerida pelo PPGH/UFFS. Foram realizadas adequações no escopo da Revista e a pareceria entre o PPGH/UFFS e ANPUH-SC foi oficializada. A partir daí, foram realizados diversos diálogos com os diretores da Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, que nos orientaram à concretização de uma proposta.

O Portal de Periódicos da UFFS hospeda revistas de conteúdo científico e de acesso livre, devendo primar por uma política de qualidade científica e editorial, que estão alicerçadas nos critérios estabelecidos pelo Directory of Open Access Journals (DOAJ). A hospedagem no Portal é facultada exclusivamente aos periódicos institucionais que, no momento da solicitação, atendam preferencialmente aos critérios indicativos de qualidade da produção científica estabelecidos pelo Qualis/Capes, correspondente ao estrato B3 da área de conhecimento a que pertence o periódico (Portal de Periódicos da UFFS, s.d.)[5]. A Comissão Permanente de Periódicos (CPP) faz a análise e emite o parecer final. Em 2017, foi apresentado o projeto de incorporação da Fronteiras à UFFS e o mesmo foi aprovado em 2018.

Os dados da Fronteiras foram direcionados à Coordenação Executiva do Portal para cadastro na plataforma OJS. A partir do número 31, a revista vem sendo publicada pelo OJS da UFFS.

Pensando na manutenção de uma coerência editorial, a revista passou também pela reformulação de seu escopo, como citado anteriormente no texto. O escopo da revista foi direcionado pela área de concentração do PPGH/UFFS, que é Fronteiras, Migrações e Sociedades. Fronteira é o eixo estruturante, articulador e propositivo. As categorias Migrações e Sociedades são aplicadas para pensar e repensar fronteiras, sejam estas políticas, econômicas, sociais e/ou ambientais.

A revista continuou a publicar artigos originais, entrevistas, traduções e resenhas na área de História, objetivando divulgar os resultados de pesquisas históricas, assim como entrevistas e traduções, quando apresentadas, previamente avaliadas pela Editoria da Revista. Os temas dos Dossiês serão propostos pela Editoria que procede convite para organização, ou por sugestão dos docentes do PPGH/UFFS e/ou dos associados/as, que também atuam na organização do Dossiê, mediante chamada online. Para organizarem os dossiês são convidados doutores, normalmente mais que um, de diferentes instituições do Brasil e exterior, visando a diversificação de regiões e amplificação dos olhares para as dadas temáticas.

Com a estabilidade no portal OJS, nova meta foi traçada, no ano de 2018, com o levantamento de adequações para que pudessem atender aos indexadores. Os indexadores têm por função armazenar, disseminar e divulgar a produção científica, o que efetivamente influencia na melhoria da visibilidade dos periódicos e na qualidade da comunicação científica. Importante ressaltar que cada um possui critérios específicos e que cabe ao editor e/ou equipe editorial entrar no site do indexador para análise dos critérios exigidos e preparar a publicação para atendê-los (UFMG, 2017).

Dentre as novas metas traçadas para atender às solicitações dos indexadores, estavam: digitalização dos números anteriores, reformação do corpo editorial, mudança na data de publicação, entre outras exigências. Desta forma, a revista foi se enquadrando em padrões nacionais e internacionais de publicação e, em 2023, encontra-se indexada nas seguintes bases: Diadorim, DOAJ, Google Scholar, Latindex 2.0, Portal de Periódicos Capes, Redalyc, REDIB, Scopus e Sumários.org.

A digitalização dos números anteriores da revista iniciou-se em 2018. Importante destacar que além da digitalização, foi realizado um trabalho hercúleo de busca dos números impressos. No acervo da ANPUH-SC faltavam alguns números e diversos colegas historiadores se engajaram para realizar esta tarefa de termos acesso a todos os números da Fronteiras. Após um ano de movimentação, finalizamos o trabalho. Atualmente, contamos com todos os números disponíveis no site da revista. Outra inclusão que foi realizada durante este movimento de traçar melhorias para a revista, foi a compra dos DOI (Digital Object Identifier ou Identificador de Objeto Digital[6]), um padrão de números e letras que identificam publicações, que possibilita a manutenção da singularidade e permanência reconhecida na web. Desta forma, o texto é facilmente localizado e não permite a trocas de datas bases. 

O portal possibilita maior praticidade, dinamicidade e sigilo no processo editorial. Além disso, nos permite a obtenção de dados que mostram o número e locais de acessos dos periódicos institucionais, como pode ser observado nos gráficos das figuras 02 e 03:

 

Figura 02: Gráfico de acessos diários, em 25 de set. de 23 foram computados 167 acessos, sendo 40 no mesmo endereço de IP[7]

https://lh7-us.googleusercontent.com/d9QJb7o6Pu-AnWm2PO8RU7I4Z3flB6R1qhPQyOtOtoFyxco89z8FDb_SJSg7MbzxaCOaX02xjGhRvaYkj5ZjlM2L2_cEaSnXT-JjIKJRqfUzKUi1pO8RMHBTL6dMXuBQ6LuMzNMtOJu6AagJhqBZrg

Acesso em 25 de setembro de 2023. Disponível em: https://clustrmaps.com/site/1bhu4#coll1

 

Figura 03: Gráfico de acessos mensal de maio de 2021 até setembro de 2023

https://lh7-us.googleusercontent.com/Y-X4SaGl5XsG-QMzAKJ4I6hXyYCdsMh5dBB9LPNygAKcdmnSYjoSAY4QXWL4er5F-eUNkFC9Mi1A3jxcZOFR7q1GJkAmX1Bd0DDaEhoqREeFlNV0YWeth6fxzer59qF23ryNfzC_FQcUE395otaiXA

Acesso em 25 de setembro de 2023. Disponível em: https://clustrmaps.com/site/1bhu4#coll1

Foram computados uma média de 2.000 acessos mensais no site da revista e mais de 100 acessos diários, de diferentes endereços de IP. O sistema também possibilita identificar de quais países são os acessos e fornece a localidade dentro dos mais frequentes, como pode ser observado na figura 04. Podemos verificar, de acordo com a tonalidade do mapa, os locais onde ocorreu maior número de acesso. Quanto mais forte a tonalidade do azul, maiores foram os números de acessos nos respectivos países.

 

Figura 04: Mapa com as localidades e acessos da Fronteiras: Revista Catarinense de História

https://lh7-us.googleusercontent.com/DhTpWaRDpVCZph2CGsn8pmekWKEQJ-O0EM4nhqp4Xw6GHNOmfQlkoN034P8vkQt63edh2b1c8kP9-Sd3IFKnGieBJOcaH962N-uvqAG9Ap_rsLXTOAKbPFhiShOYIx6-6sUWx3xud32CTqV4ZuNgog

Acesso em 25 de setembro de 2023. Disponível em: https://clustrmaps.com/site/1bhu4#coll1

A partir dos dados coletados, pode-se perceber que embora a grande maioria dos textos estão publicados em língua portuguesa, há muitos acessos de países de língua inglesa ou espanhola – pode-se verificar vários acessos nos Estados Unidos, Austrália, Argentina e México, por exemplo. Acredito que este fato ocorre principalmente pelas ferramentas de inteligência artificial para auxílio nas traduções. As temáticas instigantes dos textos da revista geram interesse, e as atuais tecnologias facilitam o acesso à informação. A revista vem desenvolvendo estratégias para estimular e aumentar a publicações em textos em espanhol em inglês.

Foi realizado um levantamento para elencar as temáticas dos dossiês publicados na revista. Percebe-se que houve variação dos temas. Assim como, notou-se que nos últimos anos, os organizadores dos dossiês são de instituições distintas, se afastando da endogenia, como pode ser observado na tabela 01.

 

Tabela 01: Dossiês da Fronteiras: Revista Catarinense de História

Tema do Dossiê

Nome dos organizadores

Ano

1

-

Equipe Editorial

1990

2

-

Equipe Editorial

1994

3

-

Equipe Editorial

1995

4

-

Equipe Editorial

1996

5

-

Equipe Editorial

1998

6

-

Equipe Editorial

1998

7

-

Equipe Editorial

1999

8

-

Equipe Editorial

2000

9

-

Equipe Editorial

2001

10

-

Equipe Editorial

2002

11

-

Equipe Editorial

2003

12

-

Equipe Editorial

2004

13

Dossiê Guerra e Nacionalização

Equipe Editorial

2005

14

-

Equipe Editorial

2006

15

Dossiê Gênero e História

Equipe Editorial

2007

16

Dossiê Diáspora africana: experiências e culturas

Equipe Editorial

2008

17

Dossiê Campos da História

Equipe Editorial

2009

18

Dossiê História e Cinema

Equipe Editorial

2010

19

Dossiê cotidiano e política

Equipe Editorial

2011

20

Dossiê memória e oralidade

Equipe Editorial

2012

21

Dossiê História e Linguagens Midiáticas

Marlene de Fáveri e Núcia Alexandra Silva de Oliveira (UDESC)

2013

22

Dossiê História e Imprensa

Marlene de Fáveri e Núcia Alexandra Silva de Oliveira (UDESC)

2013

23

Dossiê de História Ambiental e Migrações

Samira Peruchi Moretto (UFSC) e Eunice Sueli Nodari (UFSC)

2014

24

Dossiê 1964-2014: memórias, testemunho e Estado

Marlene de Fáveri (UDESC), Samira Peruchi Moretto 

2014

25

Dossiê Ensino de História

Nucia Alexandra Silva de Oliveira (UDESC), Samira Peruchi Moretto (UFFS)

2015

26

Dossiê Segunda Guerra Mundial e o Brasil: 70 anos depois

Luiz Felipe Falcão (UDESC) e Marlene de Fáveri (UDESC)

2015

27

Dossiê História das Ciências e Tecnologias

Claiton Marcio da Silva (UFFS) e Samira Peruchi Moretto (UFFS)

2016

28

Dossiê História e Movimentos Sociais

Samira Peruchi Moretto (UFFS) e Antônio Luiz Miranda (UFFS)

2016

29

Dossiê Ensino, Gênero e Diversidade: embates contemporâneos

Caroline Jaques Cubas (UFSC) e Joana Vieira Borges (UFSC)

2017

30

Dossiê Rússia revolucionária:  repercussões, inspirações, ressonâncias e atualidade 

Clovis Antonio Brighenti (UNILA) e Luisa Tombini Wittmann (UDESC)

2017

31

Dossiê História Indígena e estudos decoloniais

Adriano Luiz Duarte (UFSC) e Janice Gonçalves (UDESC)

2018

32

Dossiê Memória, Patrimônio e Democracia

Fernando Cesar Sossai (UNIVILLE), Ilanil Coelho (UNIVILLE)e Samira Peruchi Moretto (UFFS)

2018

33

Dossiê Gênero, Democracia e Direitos Humanos

Marlene de Fáveri e Fernanda Arno

2019

34

Ensino De História e Relações Etnico Raciais: Diálogos afro-indo-latinos

Elison Antonio Paim (UFSC) e Mônica Martins da Silva (UFSC)

2019

35

Dossiê Fronteiras, Migrações e Identidades nos mundos pré-modernos

Dominique Vieira Coelho dos Santos (FURB) e Renato Viana Boy (UFFS)

2020

36

Dossiê Direitos Humanos, Sensibilidades e Resistências

Ismael Gonçalves Alves (UNESC), João Henrique Zanelatto (UNESC) e Michele Gonçalves Cardoso (UNESC)

2020

37

Dossiê Ensino de história em tempos de pandemia

Cintia Régia Rodrigues (FURB), Nucia Alexandra Silva de Oliveira (UDESC), Yomara Feitosa Caetano de   Oliveira Fagionato (FURB)

2021

38

Dossiê Infâncias, Direitos e 

Vulnerabilidades

Aline Fátima Lazarotto (Unochapecó), Camila Serafim Daminelli (IFES), Elisangela da Silva Machieski (UENP)

2021

39

Dossiê História Ambiental, Migrações e Globalidades

Eunice Sueli Nodari (UFSC) e Samira Peruchi Moretto (UFFS)

2022

40

A História Global e as fronteiras na Antiguidade

Alex Degan (UFSC), Fabio Morales (UFSC) e Thais Rocha da Silva (Post-Doctoral -USP)

2022

41

Dossiê Usos do passado, ética e negacionismos

Walderez Ramalho (UDESC) e Augusto de Carvalho (Pós-doutorando pela Universidade do Estado de São Paulo)

2023

42

Dossiê “Colonialidades na América Latina e Caribe: Estado da Arte e Perspectivas sob uma ótica histórica”

Jaisson Teixeira Lino (UFFS) e Pedro Paulo A. Funari (Unicamp)

2023

Fonte: Elaboração a partir do site da revista (https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH) por Samira Peruchi Moretto e Gabriel Roesler.

A partir da tabela 01, pode-se também observar como os temas dos dossiês dialogam com questões latentes à época das publicações, seguindo o comprometimento com a divulgação de pesquisas inéditas, atuais e que cumprem o rigor acadêmico.

 

Avaliação externa da FRCH

 

Recentemente foram publicadas as novas notas dos periódicos pela CAPES, através do Qualis/CAPES, que é um sistema brasileiro de avaliação de periódicos, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que relaciona e classifica os veículos utilizados para a divulgação da produção intelectual dos programas de pós-graduação do tipo “stricto sensu” (mestrado e doutorado), quanto ao âmbito da circulação (local, nacional ou internacional) e à qualidade (A, B, C), por área de avaliação. A revista tinha obtido nota B3 no antigo Qualis. A nota é aplicada para o quadriênio, e atualmente a mais recente é relativa aos anos de 2017 a 2020, no qual a Fronteiras recebeu avaliação B1. A equipe editorial da revista entendeu que poderia ter ocorrido algum equívoco, pois a revista segue as diretrizes e tem o índice H do Google acadêmico comparável com outros periódicos que receberam notas superiores. Sendo assim, entrou-se em consenso que seria importante elaborar e direcionar aos avaliadores um pedido de revisão de nota através do recurso formal. Até o presente momento, não obtivemos resposta. É importante ressaltar que a Área de História reconhece a complexibilidade da avaliação de forma pública, e deixa explícito no documento da Área:

Um dos principais desafios enfrentados pela Área de História, assim como pelo conjunto das Humanidades, é de encontrar formas adequadas de classificar periódicos para gerar o Qualis Periódico da Área. Parâmetros e métricas adotados por outras grandes áreas, como a classificação a partir do fator de impacto fornecido por um ou mais indexadores, mostra-se pouco adequada e mesmo desastrosa para as Humanidades em geral e para a História em particular, como demonstram todas as projeções já realizadas (Documento de Área 40, 2019).

 

A revista vem traçando novas metas e caminhando para frequente melhoria, visando sempre a qualidade dos textos publicados e atingir excelência nas avaliações, reconhecendo seus limites e carências. Desta forma, vem mantendo a periodicidade, compromisso de diferentes gestores que estiveram à frente da revista, apresentados aqui. Foram muitos desafios, porém, muitos avanços e conquistas. Tenho participado também do fórum dos periódicos da ANPUH Nacional, que vem encabeçando diversas pautas importantes, como a divulgação das pesquisas na área de história, ciência aberta, entre outros.

 

Considerações finais

O presente texto já vinha sendo esboçado há alguns anos, havia a pretensão de publicá-lo quando a revista completasse 30 anos. Porém, no ano de 2020 o mundo foi acometido pela pandemia de COVID-19 e outras prioridades surgiram. Naquele contexto, em meio a incertezas e principalmente pelas inseguranças causadas pelas perdas inenarráveis, entendemos que não era momento para celebrar. Pensando em refletir e debater como a pandemia afetou a educação, a revista publicou, em janeiro de 2021, o número 37, que trouxe o Dossiê Ensino de História em tempos de pandemia[8]. Na apresentação, logo no primeiro parágrafo, foram apresentados números impactantes das perdas que vivenciamos e marcada a revolta com relação aos desgovernos que sofremos:

Em junho de 2021 enquanto trabalhávamos no referido dossiê, o Brasil ultrapassou a devastadora marca de 540 mil pessoas mortas em decorrência da Covid-19.  Um cenário desolador, marcado por ações de uma necropolítica, que causaram sentimentos de muita dor e revolta. (...). De lá pra cá temos somados perdas e indignação, seja pelo negacionismo que pautou a política do governo federal em relação às medidas protetivas ou pela demora na compra das vacinas (Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2021, p. 3).

 

Diante deste panorama, evidenciamos que diversas áreas das ciências humanas buscaram   interpretar   o   momento   vivido   pela   sociedade   através   de   produções acadêmicas, em especial a História. Foi nesta linha que acreditamos na necessidade de historicizar essa experiência, através dos momentos vividos. Acreditamos que o dossiê teve como função ouvir e narrar as percepções de diferentes sujeitos envoltos no ensino de História em tempos pandêmicos, firmando, também, compromisso social importante. Utilizamos a Fronteiras: Revista Catarinense de História como um espaço que se articula à função social da História e dos historiadores e historiadoras, disponibilizando o conhecimento científico de forma gratuita a todos os interessados.

Mesmo durante a pandemia, conseguimos reunir 7 textos que abordaram o tema do dossiê, o que foi bastante desafiador, pois os próprios pesquisadores não estavam numa redoma, mas sim, eram afetados cotidianamente com os problemas acarretados pela pandemia, e mesmo assim conseguiram, de forma admirável, reunir forças para escreverem os textos. Foram anos duros, com muitas mortes, perdas econômicas, isolamento, desgastes na área da educação, cortes financeiros, crise econômica, entre outros problemas que ainda estamos tentando superar. Num suspiro de esperança, entendemos que o presente texto vem mostrar como a Fronteiras: Revista Catarinense de História, está auxiliando na divulgação das pesquisas científicas, alinhada às tendências mundiais e firmando compromisso com a ciência livre.

Deixo registrado que o ano de 2022, submetemos um projeto para a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (FAPESC), solicitando auxílio para a revista, através da chamada pública FAPESC Nº 21/2022 - Programa de apoio e incentivo à consolidação de periódicos científicos[9]. A revista recebeu aprovação e auxílio financeiro para compra de software, revisão e editoração da revista.

Encerro meu texto com meu agradecimento aos idealizadores deste projeto, aos que trabalharam pela concretização e continuidade da revista, agradeço também aos autores, organizadores de dossiê e aos leitores. Meu sincero obrigada à Franciele Scaglioni da Cruz, bibliotecária da UFFS[10], que não mede esforços para fornecer a assistência editorial à Fronteiras e aos demais periódicos da UFFS.

Desde 2017, como mencionado, assumi como editora deste periódico e venho tentando seguir o compromisso firmado pelos meus antecessores de realizar através da revista a divulgação do conhecimento científico de forma gratuita e seguindo os preceitos de publicações com a devida conduta ética.

Entendo que o periódico vem atendendo as metas editoriais, em  2023, computamos mais de 380 artigos inéditos publicados – todos encontram-se disponíveis com acesso público e gratuito. Além dos artigos, temos mais de 80 resenhas disponíveis, além de mais de 40 relatos, entrevistas e traduções. Que venham mais muitos anos e muitos outros números da Fronteiras: Revista Catarinense de História.

 

Agradecimentos

Agradeço ao CNPq pela bolsa de produtividade (310850/2021-5) e à FAPESC pelo apoio financeiro através do EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA FAPESC Nº 21/2022 - PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CONSOLIDAÇÃO DE PERÍODICOS CIENTÍFICOS - Fronteiras: Revista Catarinense de História (PER2022281000014).

 

Referências bibliográficas

Apresentação. Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 37, Janeiro-Julho de 2021. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/165

Apresentação. Revista Catarinense de História. Florianópolis: Editora terceiro Milênio. Número 2, Volume 1, 1994. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/66 Acesso 22 de setembro de 2023.

Apresentação. Revista Catarinense de História. Número 1, Volume 1, 1990. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/65 Acesso 22 de setembro de 2023.

CARTA-PROGRAMA da gestão 2010-2012. ANPUH-SC. Florianópolis, junho de 2010. Disponível em: https://www.sc.anpuh.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=1697. Acesso em 25 de setembro de 2023.

Documento de Área 40: História Coordenador da Área. Coordenador: Claudio Henrique de Moraes Batalha, Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos: Ricardo de Aguiar Pacheco e Coordenadora de Programas Profissionais: Cristiani Bereta da Silva. Publicado em 13/08/2019. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/sobre-a-avaliacao/areas-avaliacao/sobre-as-areas-de-avaliacao/colegio-de-humanidades/ciencias-humanas/historia

Editorial. Revista Catarinense de História. Universidade Federal de Santa Catarina, Associação Nacional de História (ANPUH-SC). Número 6, Volume 1, 1999. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/61. Acesso em 25 de setembro de 2023.

FÁVERI, Marlene de. Editorial. Fronteiras: Revista Catarinense de História. Universidade Federal de Santa Catarina, Associação Nacional de História (ANPUH-SC). - n. 13, 2005. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/56/13.ed.

FÓRUM DE EDITORES DE PERIÓDICOS DA ANPUH-BRASIL. Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História. Zenodo, 1 fev. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5281/zenodo.5940716 Acesso em: 8 fev. 2022.

GINZBURG, Carlo. Fronteiras: Revista Catarinense de história / Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História da UFSC e Associação Nacional de História (ANPUH-SC) - n.7, 1999.  Florianópolis: Imprensa Universitária. 1998. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/view/61/7.ed.

Portal de Periódicos da UFFS. Apresentação. Acesso em 25 de setembro de 2015. Disponível em: https://www.uffs.edu.br/institucional/pro-reitorias/pesquisa-e-pos-graduacao/pesquisa/portal-de-periodicos-da-uffs/apresentacao

UFMG. Notícias – o que são indexadores? 1 de dezembro de 2017. Disponível em: https://www.ufmg.br/periodicos/voce-sabe-o-que-sao-indexadores-para-os-periodicos-cientificos-a-gente-te-conta/

Recebido em 30/10/2023.

Aceito em 12/01/2024.



[1] Professora do Programa de Pós-graduação em História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Visiting Research Professor, 2023 - California University, Los Angeles (UCLA). Editora de Fronteiras: Revista Catarinense de História. Brasil. E-mail: samira.moretto@uffs.edu.br | https://orcid.org/0000-0002-5276-2512

[2] Este editorial foi publicado por diversas revistas acadêmicas no Brasil e assinado por mais de quarenta editores. Deixo a referência de uma dessas publicações, mas o editorial pode ser encontrado em diversos outros periódicos. CUETO, Marcos; CERQUEIRA, Roberta C. Os desafios das revistas científicas de história. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 29, n. 1, p. 7–12, 2022. https://doi.org/10.1590/S0104-59702022000100001

[3] Este website foi desativado em 2020, após a migração e disponibilização de todo o conteúdo no portal OJS da Universidade Federal da Fronteira Sul. A instituição hospeda o periódico desde 2018, atuando em pareceria com o Programa de Pós-graduação em História PPGH/UFFS. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/index

[4] O programa de Pós-graduação em História da UFFS teve a sua aprovação para início das atividades em 2016. Em 2017, o curso tinha recém completado um ano.

[5] Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/

[6] DOI. Disponível em: https://www.doi.org/

[7] A observação na figura 02, de que há 5 minutos tem um acesso ativo em Los Angeles, Estados Unidos se dá pelo fato de eu estar escrevendo o presente texto durante o meu estágio Pós-doutoral, realizado na University of California, Los Angeles (UCLA), no período de junho a dezembro de 2023. Cito este fato para justificar o acesso e confirmar a veracidade da constatação pelo software.

[8] Dossiê Ensino de História em tempos de pandemia.

[9] Número do contrato: 21/2022 - PER2022281000014.

[10] Deixo também o meu agradecimento à Michely Cristina Ribeiro, que presta o serviço de revisão textual e editoração técnica dos textos desde 2020.